Por Pe. Rafael Henrique da Costa, mps
“ E nós que cremos , reconhecemos o amor que Deus tem para conosco...” JO 4, 16
Esse trecho do Evangelho é muito forte e nos ajuda a pensar em situações que convivemos diariamente. É simples, quem não crê, tem medo, por isso não dá passos para viver o amor. Observando por esse lado, poderíamos até dizer que o medo tem 2 dimensões:
- positiva: pois, me ensina a ser humilde, a reconhecer que estou precisando de ajuda;
- negativa: quando me deixa paralisado, me impedindo de caminhar.
Mas viver na fé, é experimentar o amor que vem Deus, que é intenso e sem limites, amor que é total, sem restrições, condições ou reservas. Vejamos que realidade de cura para o nosso coração:Deus me amou por primeiro, é Ele quem está apaixonado por mim, “seduziste-me Senhor e eu me deixei seduzir...” Deus me seduz , mas não deixa de mostrar as provas. O mundo vive um amor de aparências, inconstante, o amor para com Deus é um amor de comprometimento. Quem vive no medo, não conhece esse amor intenso de Deus.
Se, vivo na constância do amor de Deus não temerei as dificuldades, a solidão, pois, experimentarei que minha solidão é acompanhada, e, são nesses momentos que sentirei em profundidade a paixão de Deus por mim. Agora, quem teme a solidão não permite ser cuidado por Deus. Estar na solidão com Deus é deixá-lo consolar.
A experiência da total dependência de Deus nos mostra quem somos, nos mostra o nosso lugar e, a partir daí inicia o nosso recomeço, a vida nova. Mas quem não está apaixonado pelo Criador, não está livre para permitir ser amado pelas criaturas.
Termino aqui lembrando uma frase do Irmão Roger de Taizé:“Cristo não obriga ninguém a amá-lo, mas Ele nos ama primeiro. Ele fica ao lado de cada pessoa como um pobre.” Deixemos de lado nossos medos e nos lancemos ao Amor.
O amor lança fora todo temor!!!
Pe. Rafael Henrique da Costa, mps
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