terça-feira, 21 de setembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Homilia de Bento XVI na Santa Missa em Bellahouston Park (Glasgow)


Bollettino della Sala Stampa della Santa Sede
(tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)

Queridos irmãos e irmãs em Cristo.

"O Reino de Deus está próximo" (Lc 10, 9). Com essas palavras do Evangelho que acabamos de ouvir, saúdo a todos com grande afeto no Senhor. De fato, o Reino de Deus já está entre nós. Nesta celebração da Eucaristia, na qual a Igreja na Escócia congrega-se em torno do altar em união com o Sucessor de Pedro, reafirmemos nossa fé na Palavra de Cristo e nossa esperança em suas promessas, uma esperança que nunca engana. Saúdo cordialmente o Cardeal O'Brien e os Bispos da Escócia. Agradeço particularmente ao Arcebispo Conti suas amáveis palavras de boas-vindas de vossa parte e expresso minha profunda gratidão pelo trabalho que o Governo britânico e escocês e as autoridades de Glasgow desempenharam para que fosse possível este encontro.

O Evangelho de hoje recorda-nos que Cristo continua enviando seus discípulos a todo o mundo para anunciar a vinda de Seu Reino e levar a Sua paz ao mundo, a partir de casa em casa, família por família, cidade em cidade. Venho a vós, filhos espirituais de Santo André, como arauto da paz e para confirmar-vos na fé de Pedro (cf. Lc 22, 32). Dirijo-me a vós com emoção, não muito distantes do lugar onde meu amado predecessor o Papa João Paulo II celebrou a Missa convosco, faz quase trinta anos, recebido pela multidão mais numerosa já vista na história da Escócia.

Muitas coisas aconteceram na Escócia e na Igreja neste país desde aquela histórica visita. Comprovo com grande satisfação que o convite que o Papa João Paulo II vos fez para caminhar juntos com vossos irmãos cristãos produziu maior confiança e amizade com os membros da Igreja da Escócia, a Igreja Episcopal Escocesa e outros. Encorajo-vos a continuar rezando e trabalhando com eles na construção de um futuro mais luminoso para a Escócia, com base em nossa comum herança cristã. Na primeira leitura de hoje, ouvimos o chamamento de São Paulo aos Romanos a reconhecer que, como membros do Corpo de Cristo, nós pertencemos uns aos outros (cf. Rm 12, 5) e devemos conviver respeitando-nos e amando-nos mutuamente. Neste espírito, saúdo os representantes ecumênicos que nos honram com sua presença. Este ano, comemora-se o 450º aniversário da Assembleia da Reforma, e também o centenário da Conferência Missionária Mundial em Edimburgo, que é considerada por muitos como a origem do movimento ecumênico moderno. Demos graças a Deus pela promessa que representa o entendimento e a cooperação ecumênica para um testemunho comum da verdade salvífica da Palavra de Deus, em meio às rápidas mudanças da sociedade atual.

Entre os diferentes dons que São Paulo enumera para a edificação da Igreja está o de ensinar (cf. Rm 12, 7). A pregação do Evangelho sempre esteve acompanhada do interesse pela palavra: a palavra inspirada por Deus e a cultura em que essa palavra lança raízes e floresce. Aqui, na Escócia, penso por exemplo nas três universidades fundadas pelos Papas durante a Idade Média, incluindo a de Santo André, prestes a celebrar o sexto aniversário de sua fundação. Nos últimos 30 anos, com a ajuda das autoridades civis, as escolas católicas na Escócia assumiram o desafio de oferecer educação integral a um número maior de estudantes, e isso tem ajudado os jovens não somente em seu caminho de crescimento espiritual e humano, mas também em sua incorporação à vida profissional e pública. Trata-se de um sinal de grande esperança para a Igreja, e encorajo os profissionais católicos, políticos e professores da Escócia a nunca perder de vista que estão chamados a colocar seus talentos e experiência ao serviço da fé, trabalhando pela cultura escocesa atual em todos seus âmbitos.

A evangelização da cultura é de particular importância em nosso tempo, quando a "ditadura do relativismo" ameaça obscurecer a verdade imutável sobre a natureza do homem, sobre seu destino e seu fim último. Hoje em dia, alguns buscam excluir da esfera pública as crenças religiosas, relegá-las ao privado, objetando que são uma ameaça para a igualdade e a liberdade. No entanto, a religião é, na realidade, garantia de autêntica liberdade e respeito, que nos leva a ver cada pessoa como um irmão ou irmã. Por esse motivo, convido em particular a vós, fiéis leigos, em virtude de vossa vocação e missão batismal, a serem não somente exemplos de fé em público, mas também a lançar as bases no âmbito público dos argumentos promovidos pela sabedoria e a visão da fé. A sociedade atual necessita de vozes claras que proponham nosso direito de viver, não em uma selva de liberdades autodestrutivas e arbitrárias, mas em uma sociedade que trabalhe pelo verdadeiro bem-estar de seus cidadãos e ofereça-lhes orientação e proteção em sua fraqueza e fragilidade. Não tenhais medo de oferecer esse serviço a vossos irmãos e irmãs, e ao futuro de vossa amada nação.

São Ninian, cuja festa celebramos hoje, não teve medo de levantar sua voz sozinho. Seguindo os passos dos discípulos que nosso Senhor enviou antes dele, Ninian foi um dos primeiros missionários católicos a trazer a boa notícia de Jesus Cristo a seus irmãos britânicos. A Igreja de sua missão em Galloway converteu-se no centro da primeira evangelização deste país. Esse trabalho foi retomado posteriormente por São Mungo, padroeiro de Glasgow, e por outros santos, entre os que devemos destacar São Columba e Santa Margarida. Inspirados neles, muitos homens e mulheres têm trabalhado ao longo dos séculos para transmitir-vos a fé. Esforçai-vos em ser dignos dessa grande tradição! Que a exortação de São Paulo, na primeira leitura, seja para vós uma constante inspiração: "Não relaxeis o vosso zelo. Sede fervorosos de espírito. Servi ao Senhor. Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração" (Rm 12, 11-12).

Gostaria agora de dirigir-me especialmente aos Bispos da Escócia. Queridos irmãos, quero encorajar-vos na vossa dedicação pastoral aos católicos escoceses. Como sabeis, um de vossos primeiros deveres pastorais está relacionado a vossos sacerdotes (cf. Presbyterorum ordinis, 7) e sua santificação. Assim como eles são um alter Christus para a comunidade católica, vós o sois para eles. Em vosso ministério fraterno com vossos sacerdotes, vivei em plenitude a caridade que brota de Cristo, colaborando com todos eles, particularmente aqueles que têm pouco contato com seus irmãos no sacerdócio. Orai com eles pelas vocações, para que o Senhor da messe envie operários para sua messe (cf. Lc 10, 2). Já que a Eucaristia faz a Igreja, o sacerdócio é algo central para a vida da Igreja. Ocupai-vos pessoalmente para formar a vossos sacerdotes como um corpo de homens que incentivem outros a se dedicarem totalmente ao serviço do Deus Todo-Poderoso. Cuidai também de vossos diáconos, cujo ministério de serviço está associado de maneira especial com a ordem dos bispos. Sede pais e exemplo de santidade para eles, incentivando-os a crescer em conhecimento e sabedoria no exercício da missão de pregar à qual foram chamados.

Queridos sacerdotes da Escócia, estais chamados à santidade e ao serviço do povo de Deus conformando vossas vidas com o mistério da cruz do Senhor. Pregai o evangelho com um coração puro e boa consciência. Dedicai-vos somente a Deus e sereis exemplo luminoso de santidade, de vida simples e alegre para os jovens: eles, por sua vez, desejarão seguramente unir-se a vós em vosso solícito serviço ao povo de Deus. Que o exemplo de São João Ogilvie, homem dedicado, desinteressado e corajoso, inspire a todos. Igualmente, encorajo a vós, monges, freiras e religiosos da Escócia, a serem uma luz colocada no alto de uma colina, levando uma autêntica vida cristã de oração e ação que seja testemunho luminoso do poder do Evangelho.

Finalmente, desejo dirigir-me a vós, meus queridos jovens católicos da Escócia. Exorto-vos a levar uma vida digna de nosso Senhor (cf. Ef 4.1) e de vós mesmos. Há muitas tentações que deveis enfrentar todos os dias – drogas, dinheiro, sexo, pornografia, álcool – e que o mundo vos diz que darão felicidade, quando, na verdade, essas coisas são destrutivas e criam divisão. Somente uma coisa permanece: o amor pessoal de Jesus por cada um de vós. Procurai-o, conhecei-o e amai-o, e ele vos libertará da escravidão da existência deslumbrante, mas superficial, que propõe frequentemente a sociedade atual. Deixai de lado tudo o que é indigno e descobri vossa própria dignidade como filhos de Deus. No Evangelho de hoje, Jesus nos pede que rezemos pelas vocações: elevo minha súplica para que muitos de vós conheçais e ameis a Jesus e, através deste encontro, dediquei-vos totalmente a Deus, especialmente aqueles de vós que haveis sido chamados ao sacerdócio ou à vida religiosa. Esse é o desafio que o Senhor vos dirige hoje: a Igreja agora pertence a vós.

Queridos amigos, uma vez mais expresso minha alegria de poder celebrar a Missa convosco. Sinto-me feliz de poder assegurar-vos minhas orações na antiga língua de vosso país: Sìth agus beannachd Dhe dhuib uile; Dia bhi timcheall oirbh; agus gum beannaicheadh Dia Alba. A paz e a bênção de Deus esteja convosco; que Deus vos proteja; e que Deus abençoe o povo da Escócia.Fonte: http://noticias.cancaonova.com

terça-feira, 14 de setembro de 2010

RCC: APROVAÇÃO DA SANTA SÉ

DECRETO

"Nós vivemos na Igreja um momento privilegiado do Esprito: declarou Sua Santidade Paulo VI em sua Exortao Apostólica "Evangelii Nuntiandi" (n. 75). De fato, existem muitos sinais pelo mundo onde podemos ver o fruto do Espírito. Correntes, movimentos e testemunhos de santidade renovam a comunhão e a missão da Igreja, apoiados nos dons carismáticos e hierárquicos.

Entre eles estão a Renovação Carismática Católica ou Renovação no Espírito e novas formas de Comunidades de vida que brotem desses dons. O vigor e os frutos da Renovação disse Sua Santidade João Paulo II aos participantes do 6 Congresso Internacional da Renovação Carismática em 15 de Maio de 1987 certamente do testemunho da presença poderosa do Espírito Santo na Igreja durante esses anos que se seguiram após o Concílio Vaticano II. claro que o Espírito tem guiado a Igreja por todo esse tempo fazendo brotar uma grande variedade de dons entre os fiéis. Graças ao Espírito, a Igreja mantém constantemente sua jovialidade e vitalidade. E a Renovação Carismática uma manifestação eloquente desta vitalidade nos dias de hoje, uma afirmação vigorosa do que o Espírito está dizendo às Igrejas (Ap 2, 7), enquanto nos aproximamos do final do segundo milênio.

Para apoiar as realidades bem diversas dos indivíduos e grupos que respondem ao apelo do movimento Católico Carismático, o Escritório Internacional da Renovação Carismática Católica tem dado, desde 1978, uma resposta concreta e positiva facilitando a comunicação e a cooperação entre todos.

Aceitando agora o pedido feito pelo ICCRS para obter o reconhecimento pontifcio, de acordo com o atual Código de Direito Canônico, Analisando os propsitos do ICCRS de serviço e promoção da Renovação Carismática Católica por todo mundo, sob a ao do Espírito Santo (art. 1), tendo uma preocupação especial com a fidelidade dos participantes da renovação carismática, tanto indivíduos quanto grupos, Igreja Católica, e sua obediência ao Santo Papa assim como aos outros bispos, de acordo com os ensinamentos da Igreja (art. 3), Tendo examinado atentamente os Estatutos apresentados pelo ICCRS e consultado diversos canonistas, e após a incorporação nos estatutos de observações feitas pelo Pontifício Conselho para os Leigos e pelo próprio ICCRS em 8 de Julho de 1993, Buscando e fortalecendo um relacionamento mais regular e institucional entre o ICCRS e a Santa Sé, particularmente através do Pontifício Conselho para os Leigos, cujo Vice-Presidente, Bispo Paul J. Cordes, foi nomeado pelo Santo Papa como Conselheiro Episcopal do ICCRS, "ad personam",

Apoiado pelos testemunhos positivos de muitos Cardeais e Bispos sobre o servio empreendido pelo ICCRS em concordância com a comunhão e a missão da Igreja,

Tendo também em mente que em 30 de Novembro de 1990 o Pontifício Conselho para os Leigos reconheceu a Fraternidade Católica das Comunidades de Aliança e Vida, como uma associação privada de fiéis, e na esperança que existir um relacionamento frutífero de diálogo e cooperação entre esta associação e o ICCRS, O PONTIFÍCIO CONSELHO PARA OS LEIGOS DECRETA

O reconhecimento do ICCRS como uma entidade de promoção da Renovação Carismática Católica, com personalidade jurdica, de acordo com o Canon 116, aprovando seus Estatutos, em sua forma original, depositados nos arquivos deste Dicastério.

PAUL J. CORDES - Vice-presidente
EDUARDO CARD. PIRONIO - Presidente
Do Vaticano, 14 de Setembro de 1993, Festa da Exaltação da Cruz

Fonte: www.dicionariodafe.com.br

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA


Uma mãe digna d'Aquele que a criou

Vinde, todas as nações; vinde, homens de todas as raças, de todas as línguas, de todas as idades, de todas as dignidades. Com alegria, festejemos a natividade da alegria do mundo inteiro! Se até os pagãos honram o aniversário do seu rei [...], que não deveríamos nós fazer para honrar o da Mãe de Deus, por quem toda a humanidade foi transformada, por quem a dor de Eva, nossa primeira mãe, foi transformada em alegria! Com efeito, Eva ouviu a sentença de Deus: «Darás à luz na dor» (Gn 3, 16); e Maria: «Regozija-te, ó cheia de graça [...], o Senhor está contigo» (Lc 1, 28). [...]

Que toda a criação esteja em festa e cante o santo parto de uma santa mulher, pois ela trouxe ao mundo um tesouro indestrutível. [...] Por ela, o Verbo criador de Deus uniu-Se a toda a criação, e nós festejamos o fim da esterilidade humana, o fim da enfermidade que nos impedia de possuir o bem. [...] A natureza deu lugar à graça. [...] Como a Virgem Mãe de Deus devia nascer de Ana, a estéril, a natureza permaneceu sem fruto até que a graça deu à luz o seu fruto. Era preciso que fosse aquela que ia dar à luz «o Primogénito de todas as criaturas», em que «tudo subsiste» (Col 1, 15.17), a abrir o seio de sua mãe.

Joaquim e Ana, casal bem aventurado! Toda a criação está em dívida para convosco; por vós, ela ofereceu ao Criador o melhor dos seus dons: uma Mãe digna de veneração, a única Mãe digna d'Aquele que a criou.

São João Damasceno
Fonte: www.evangelhoquotidiano.org

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

ELEIÇÕES - NÃO MATAR


Por Dom Miguel Ângelo Freitas Ribeiro

São quatro os direitos fundamentais da pessoa humana: direito à vida; direito à propriedade; direito à liberdade e direito
à honra. "Quando se denota a ausência de um deles, a pessoa desaparece: sem vida não existe, sem propriedade não subsiste, sem liberdade, principalmente a religiosa, não se desenvolve, e sem honra não se relaciona." (Dom Dadeus Grings, Arcebispo de Porto Alegre: Os sem. Comunicador, junho 2010, p 1). Entre os quatro direitos, o primeiro é o mais importante porque é a base de todos os outros.

Os Dez Mandamentos da Lei de Deus expressam em sua totalidade esses direitos fundamentais e seus desdobramentos. O direito à vida ocupa um lugar especial no quinto mandamento: Não matar; que nos obrig
a à defesa da vida humana desde a sua concepção no ventre materno até sua natural consumação na morte. Aborto e eutanásia, assim como tudo que fere a vida humana, são pois, condenados por Deus. A Didaché, catecismo cristão do século II, afirma: "Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém nascido." Por ser gravíssima desordem moral, a Igreja penaliza com a excomunhão não somente aqueles que provocam o aborto mas quem colabora de algum modo com a sua execução. "Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sentenciae", isto é automática, afirma o Canon 1314, do Código de Direito Canônico. A excomunhão significa o estado objetivo de pecado grave e a separação da Igreja, corpo místico de Cristo, com a consequente chamada do pecador à penitência e reconciliação.

Estamos em ano eleitoral no qual vamos eleger o Presidente da Repúblic
a e seu vice, senadores e deputados federais e estaduais. Entre os candidatos não são poucos, de diversos partidos, que defendem o aborto, como já declararam em entrevistas à imprensa ou reduzem sua aprovação a um eventual plebiscito como se a objetividade do bem se definisse pela opinião da maioria ou pela estatística e não pela objetividade da Lei de Deus e da lei natural impressa no coração de todos os homens.


Entre os partidos, o Partido dos Trabalhadores inclui o aborto em seu programa partidário. O PT em seu 3º Congresso ocorrido em setembro de 2007 afirma-se "por um Brasil de mulheres e homens livres e iguais" que inclui "a defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público (Resoluções do Congresso do PT, p. 80 in site do PT). A Igreja Católica, afirma
a Constituição Pastoral Lumen Gentium do Concílio Vaticano II "não se confunde de modo algum com a comunidade política (GS no 76)" e respeita os cidadãos em suas "opiniões legítimas, mas discordantes entre si, sobre a organização da realidade temporal (GS no 75)". Mas também afirma que "faz parte da missão da Igreja emitir um juízo moral também sobre as realidades que dizem respeito à ordem política,quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas (Catecismo, no 2246 citando GS, 76)".

Diante da grave situação em que estamos, cada eleitor católico tem a gravíssima obrigação de ao escolher seus candidatos, observar também seus compromissos com a defesa da vida e com aqueles pontos "que não admitem abdicações, exceções ou compromissos de qua
lquer espécie" como o caso das leis civis do aborto; da eutanásia; de proteção do embrião humano; da tutela da família como consórcio natural e monogâmico de um homem e uma mulher, portanto contra o reconhecimento da união civil de homossexuais e a adoção de crianças pelos mesmos; da liberdade de educação dos filhos pelos pais; da liberdade religiosa e de uma economia a serviço da vida. Cada um examine diante de Deus e de sua consciência para bem escolher nossos governantes de modo a escolher o melhor pelo Brasil. Não podemos nos furtar diante da verdade e da justa defesa da vida e da Lei de Deus.
Dom Miguel Angelo Freitas Ribeiro,
Bispo Diocesano de Oliveira.

Fonte: www.cnbbleste2.org.br